Duane Keith “Keffe D” Davis, um ex-líder de gangue, foi preso e acusado pelo assassinato do rapper Tupac Shakur em 19963. Shakur, também conhecido como 2Pac e Makaveli, é considerado um dos rappers mais influentes e bem-sucedidos de todos os tempos, tendo vendido mais de 75 milhões de discos em todo o mundo1. O rapper foi baleado quatro vezes em um tiroteio em Las Vegas e morreu seis dias depois, aos 25 anos4.
A investigação do assassinato de Shakur durou décadas e foi marcada por teorias da conspiração e falta de progresso. No entanto, a prisão de Davis representa um avanço significativo no caso3. Davis já havia admitido em entrevistas e em seu livro de memórias de 2019, “Compton Street Legend”, que estava no Cadillac de onde partiram os tiros que mataram Shakur14.
A polícia acredita que o tiroteio que resultou na morte de Shakur foi resultado de um conflito entre duas gangues de Compton, Califórnia. Shakur e Marion “Suge” Knight, então CEO da gravadora Death Row Records, eram afiliados à gangue Mob Piru, enquanto Davis era afiliado aos Southside Compton Crips13. Shakur estava em Las Vegas para assistir a uma luta de boxe de Mike Tyson no MGM Grand Hotel, evento que também foi frequentado por Davis e seu sobrinho Orlando Anderson2.
Em julho de 2023, a polícia realizou uma busca na casa da esposa de Davis em Nevada, apreendendo vários itens relacionados a Shakur e seu assassinato, incluindo computadores, um iPhone, fotografias e uma cópia da revista Vibe sobre Shakur13. A prisão de Davis ocorreu dois meses após essa busca14.
A irmã de Shakur, Sekyiwa Shakur, chamou a acusação de Davis de um “momento crucial” e afirmou que a família está buscando “justiça verdadeira” em todos os aspectos do caso17. A investigação do assassinato de Shakur continua, e a prisão de Davis representa um passo significativo na busca por justiça para o rapper e sua família.