Dave Grohl, ex-baterista do Nirvana e fundador do Foo Fighters, abriu seu coração sobre a morte de seu colega de banda, Kurt Cobain, em sua nova autobiografia, “O Contador de Histórias”. A publicação, que será lançada no Brasil em 10 de janeiro pela editora Intrínseca, traz passagens marcantes na vida de Grohl, incluindo reflexões íntimas sobre música, carreira e família, e a trágica morte de Cobain em 5 de abril de 19941.
Grohl descreve o luto que sentiu após a morte de Cobain como algo que o consumia. Ele questiona se é o tempo que dita a intensidade do luto quando se perde alguém, e reflete sobre como os três anos e meio que passou com Kurt, embora uma janela de tempo relativamente pequena na cronologia de sua vida, moldaram e ainda definem quem ele é hoje1. Ele também compartilha a dor de ter sido informado erroneamente da morte de Cobain um mês antes do suicídio real de Cobain, um trauma que ele teve que reviver quando a notícia real veio2.
Apesar do luto e da dor, Grohl conseguiu encontrar uma maneira de continuar sua carreira musical. Ele descreve como, após a morte de Cobain, passou por um período sombrio em que não conseguia nem ouvir música no rádio. No entanto, em meio à escuridão, ele começou a escrever canções silenciosamente, o que eventualmente levou à formação do Foo Fighters6. Hoje, Grohl ainda sente a dor da perda de Cobain, mas também se orgulha de seu tempo no Nirvana e continua a honrar a memória de Cobain através de sua música2.
