O guitarrista da banda Queen, Brian May, expressou suas preocupações sobre o aumento da inteligência artificial (IA) na composição de músicas. Em uma entrevista recente à revista Guitar Player, May afirmou que acredita que “a paisagem será completamente diferente” no próximo ano, e que “não saberemos o que foi criado pela IA e o que foi criado pelos humanos”1.
Os últimos anos da música controlada por humanos?
Segundo May, é possível que estejamos vivendo os últimos anos em que os seres humanos controlam a criação musical. Ele não é o único artista a levantar tais preocupações. No início deste ano, Sting também falou sobre o assunto, admitindo que, embora a IA possa funcionar para a música eletrônica de dança, ele não acredita que será emocionalmente tocado por músicas compostas por IA1.
Benefícios e malefícios da IA na música
Brian May reconhece que a IA tem benefícios em termos de avanços científicos e tecnológicos, mas, no caso da música, ele acredita que há potencial para “causar mal”1. Ainda assim, é importante considerar que a IA pode trazer inovações e novas perspectivas para a indústria da música, e que a colaboração entre humanos e IA pode resultar em criações únicas e interessantes.
Em resumo, a ascensão da IA na composição de músicas é um tema que gera preocupações e debates entre os artistas. Enquanto alguns veem potencial para inovação e crescimento, outros, como Brian May, temem que a IA possa levar a um cenário em que a música perca sua conexão emocional e autenticidade. Apenas o tempo dirá como a IA influenciará a indústria da música e se as preocupações desses artistas se concretizarão.